- Indiferente agora, não somos um destes, e temos uma missão a cumprir, se quisermos voltar a nossas casas. – Suspirando e colocando suas tropas a caminhar novamente. – Vamos homens.
- Aye! – Respondem todos em uníssono.
A pequena tropa põe-se a caminhar novamente, são cerca de 50 soldados, porém, mais que suficiente para eliminar uma vila com cerca de 200 pessoas. O pequeno vilarejo de Bingen havia conhecido um crescimento nos últimos anos com a derrubada de florestas e as confecções de flechas para o exército do Imperador. Agora, porém, conheceria sua aniquilação completa.
Próximos a vila, mas distantes o suficiente para serem visto, o que não precisava ser muito longe dado a tempestade de neve que aumentara, escondem ao lado da estrada, aguardando ordens.
- Muito estranho, a vila deveria ter suas tochas acesas ao cair da noite. – Comentava o capitão para um de seus soldados. – Porque estão acesas apenas algumas?
- Talvez saibam que estamos nos aproximando Capitão, o Demônio não é tolo.
- Já chega soldado. – Pensando em como agir, Markus volta-se para seus homens.
- Não poderemos deixar nenhum destes adoradores do Diabo escapar, nossas ordens são claras, homens, mulheres e crianças e velhos. – Essas duas palavras fazem-no parar, com um aperto no estômago. – Não devem ser poupados.
Todos seus homens lhe olhavam fixamente.
- Para tal, iremos entrar na cidade pelas estradas em grupos, outros devem seguir diretamente para o estábulo e impedir que qualquer um pegue um cavalo. Vocês e vocês. – Apontando para grupos de 5 soldados. – Entrem pela floresta e contornem o vilarejo, vindo pela sua parte de trás, bloqueiem suas saídas. Entendido?
- Sim Senhor!
- A princípio, eles não irão saber o que acontecem, podem pensar que somos apenas de uma guarnição para proteger a cidade, isto nos dará vantagem.
- Não seria melhor pegá-los de surpresa Capitão?
- Você quer entrar no vilarejo gritando e brandindo sua espada, correndo atrás de pessoas por todos os lados?
- Não Meu Capitão.
- Então silêncio, com isso poderemos trazer todos os moradores para o mesmo local e depois terminarmos o serviço. – Olhando novamente em direção ao vilarejo. – Quando chegarmos lá tratem de acender as tochas. Vamos.
Os soldados põe-se a caminhar, aqueles destacados para contornar a vila, adentram a floresta, provavelmente para pior caminhada de suas vidas, naquele frio cortante dentro de uma floresta densa e escura onde o único ponto de referência são as fracas tochas que queimam em Bingen. Ao chegar no centro do vilarejo, o Capitão põe-se a gritar, anunciando sua chegada e pedindo o comparecimento de todos ali, seus soldados seguem ascendendo as tochas, nisto, voltam correndo alguns soldados até ele.
- Capitão, o estábulo está vazio.
- O quê?! Não acredito que tenham descoberto nossa chegada.
- Não senhor, não parece que foi isso, as paredes estão destruídas, é como se os cavalos tivessem fugido, pois as cancelas estão trancadas.
- Capitão. – Chega correndo outro soldado. – Há marcas de sangue perto de uma das casas.
- O que está acontecendo aqui? – Um mal pressentimento toma-o. – Entrem em todas as casas, verifiquem cada cômodo e todas as ruas.
- Senhor, achei algo. – Outro soldado, mais longe.
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